A vida noturna de São Paulo, conhecida por sua diversidade e intensidade, foi palco de um trágico incidente envolvendo o empresário Fernando Sastre Filho e o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana. Antes da fatal colisão que tirou a vida de Viana, Fernando desfrutava de uma noite em uma casa de pôquer no Tatuapé, zona leste da cidade.

O estabelecimento, que oferece o sistema “open bar”, permite aos clientes desfrutar de uma vasta seleção de bebidas mediante o pagamento de uma taxa fixa de consumação. Foi lá que Fernando passou cerca de 2 horas e meia antes do fatídico evento.

O acidente ocorreu nas primeiras horas da madrugada de domingo, quando o Porsche de Fernando, um veículo de alto valor, colidiu com o carro de Viana em alta velocidade na Avenida Salim Farah Maluf. Apesar de negar o consumo de álcool, Fernando admitiu ter ultrapassado ligeiramente o limite de velocidade permitido para a via.

Testemunhas relataram à polícia que Fernando deixou a casa de pôquer por volta das 2h10 da madrugada, acompanhado por um amigo e duas jovens. Minutos depois, ocorreu a tragédia que ceifou a vida de Viana.

O comportamento de Fernando na noite do acidente está sob escrutínio, com testemunhas descrevendo sua condução em alta velocidade e sugerindo sinais de embriaguez, como voz pastosa e andar cambaleante.

A mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, retirou o filho do local do acidente, afirmando aos policiais que o levaria ao hospital. No entanto, ele só se apresentou às autoridades mais de 36 horas após o ocorrido, negando ter consumido bebidas alcoólicas.

Enquanto a investigação avança, a cidade de São Paulo lamenta mais uma tragédia nas suas movimentadas vias noturnas, ressaltando a importância da responsabilidade e prudência ao volante, especialmente em um ambiente tão propenso a excessos como a vida noturna paulistana.