Após atingir uma nova máxima histórica na quarta-feira, ultrapassando os US$ 73 mil, o bitcoin enfrenta uma correção significativa, operando em queda e retornando ao patamar dos US$ 68 mil nesta sexta-feira. Esse movimento, que praticamente zera os ganhos da semana, está em conformidade com as expectativas do mercado em relação à volatilidade característica do ativo.

Por volta de 12h (horário de Brasília), o bitcoin estava sendo negociado a US$ 68.549, representando um recuo de 4,6% nas últimas 24 horas, de acordo com os dados da plataforma CoinDesk. Durante esse período, a criptomoeda alcançou uma máxima de US$ 72.375 e uma mínima de US$ 65.685.

André Franco, analista-chefe do Mercado Bitcoin, destaca que, considerando a queda de aproximadamente 8% desde a máxima recente, esse movimento não pode ser considerado como significativo quando observado dentro do contexto dos ciclos de alta anteriores do bitcoin.

“A volatilidade é uma característica intrínseca do bitcoin e é esperada, especialmente durante períodos de alta intensa. Essas correções fazem parte do processo de consolidação do mercado e não devem ser vistas como indicadores de uma mudança fundamental na trajetória do ativo”, explica Franco.

A análise de Franco reflete a compreensão de que o bitcoin é suscetível a flutuações bruscas de preço, influenciadas por uma variedade de fatores, incluindo eventos macroeconômicos, notícias do setor e dinâmicas de mercado. No entanto, é importante que os investidores mantenham uma perspectiva de longo prazo e reconheçam o potencial de valorização do bitcoin ao longo do tempo.

“Aqueles que adotam uma abordagem de investimento estratégico e compreendem a natureza cíclica do mercado de criptomoedas estão bem posicionados para capturar os ganhos potenciais oferecidos pelo bitcoin”, conclui Franco.

Portanto, enquanto o bitcoin enfrenta uma correção temporária, sua trajetória de longo prazo continua a ser impulsionada por fundamentos sólidos e uma demanda crescente por ativos digitais em todo o mundo.